Amanda Lima - Psicoterapeuta
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Cirurgia plástica estética e a eterna busca pelo corpo perfeito

12/10/2014

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Com o surgimento das modernas técnicas cirúrgicas apareceram muitas possibilidades para intervenção e modificação do corpo. A tecnologia trabalha para a constituição de corpos belos e perfeitos.  Os recentes avanços das técnicas cirúrgicas têm permitido operar sobre o corpo a partir de diversos arranjos. O corpo vem se tornando cada vez mais possível de ser modificado por um número cada vez maior de pessoas, por meio de técnicas cada vez mais difundidas. Apesar do alto custo emocional, físico e/u financeiro de tais procedimentos, eles são justificados pelas recompensas emocionais e sociais proporcionadas pelo ideal da beleza. É comum o individuo querer melhorar algum aspecto físico que não o agrada, como a silhueta que foi castigada pelo excesso de comida e pelo sedentarismo, algumas marcas do tempo ou até mesmo consertar uma falha na simetria corporal. É uma forma compreensível e legítima de restaurar a auto-estima. A questão a ser trabalhada é quando há um exagero em tantas mudanças, onde se pode haver uma patologia. Pessoas que não se cansam de encontrar defeitos em si mesmas e perseguem compulsivamente um padrão estético inatingível, que pode levar a pessoa a deformar-se nas mãos de cirurgiões plásticos antiéticos.

Mas até que ponto a realização dessa cirurgia pode ser saudável ao individuo?

O corpo é uma construção cultural e o ser humano tende a modificá-lo de acordo com sua própria vontade, satisfazendo aos mais variados desejos individuais e sociais. Essas modificações, porém, estão intimamente ligadas à cultura, sendo que o ponto de referência estético é relativo e se modifica, não pelo desejo próprio, mas pela sociedade em que nos desenvolvemos e vivemos.

Nota-se também que todas as modificações na imagem corporal são, além de tudo um processo de transformação psicológica. É preciso avaliar até que ponto a cirurgia plástica realmente solucionará a insatisfação com algum detalhe do próprio corpo, antes de se optar por qualquer procedimento estético. A decisão de ser submetido a um procedimento como esse não deve ser tomada de modo impulsivo, sem reflexão, querendo atingir um padrão de beleza imposto pela sociedade.


Amanda Pereira de Lima
CRP: 06/116024
Psicóloga, especialista em Psicologia Clínica.
Contato: [email protected]


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A importância do vínculo mãe-bebê

12/10/2014

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“O primeiro espelho da criatura humana é o rosto da mãe: o seu olhar, sorriso, expressões faciais, tom de voz... Olho e sou visto, logo, existo.”Winnicott



A mãe representa um importante modelo de identificação para o filho. Um espelho, em que a criança vai se reconhecendo e se percebendo como um ser amado. Antes mesmo do nascimento, ainda na atmosfera intra-uterina, o vínculo entre a mãe e o bebê começa a ser estabelecido. É um processo que se desenvolve gradativamente. O desenvolvimento do vínculo demanda tempo, afeto, ternura e amor para que possa existir e funcionar adequadamente. 

Muitas mamães devem estar se perguntando como se forma esse vínculo. Ele vai se desenvolvendo em todos os momentos. Em todas as ações é importante que haja amor e carinho. Para que haja o vínculo é preciso que haja afeto. É preciso que a mamãe esteja ligada de maneira consciente ao bebê, para que ele se forme psiquicamente, para que ele se sinta desejado e amado, e desta forma possa ter um desenvolvimento saudável. Além disso, quanto mais forte o vinculo, mais fácil virá a independência da criança, pois ela se sentirá segura e confiante com relação á si - mesma.

Isso não quer dizer que a mamãe não possa permanecer longe por alguns momentos. Mães que trabalham fora, por exemplo, podem compensar o tempo em que se ausentam. Podem ter um tempo de qualidade com a criança, prestando atenção ás tarefas executadas pelo filho e estando atenta ao que ele gosta, ao que ele come, ao que o deixa feliz, entre outras coisas. É importante realizar pequenas atividades em companhia da criança.

 É através do vínculo afetivo que a criança sente-se tranqüila, mesmo longe da mãe. É um elo tão forte, que não depende da presença da mãe o tempo inteiro. Esta ligação está sempre ali, por maior que seja a distância entre os dois. O acolhimento vivido desde os primeiros momentos de vida intra-uterina é o que gera a confiança necessária para enfrentar as dificuldades na vida adulta.

Amanda Pereira de Lima
CRP: 06/116024
Psicóloga, especialista em Psicologia Clínica.
Contato: [email protected]

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O lado psicológico da gestante: Como pensa a futura mamãe?

12/10/2014

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Durante a gestação a mulher encontra-se mais sensível e vulnerável. Além de todas as mudanças físicas, a futura mamãe começa a perceber também mudanças psicológicas. Há uma infinidade de sentimentos ao mesmo tempo. A ansiedade torna-se companheira freqüente, acompanhada por um estado constante de insegurança, incerteza e medo da experiência desconhecida. Fatores sociais, como a relação que a gestante estabelece com sua família e cônjuge, irão interferir diretamente na intensidade com que as alterações psicológicas aparecerão. Além disso, a forma de funcionamento psíquico da gestante também irá influenciar em seu estado emocional.A gravidez é uma transformação, que faz parte do processo evolutivo do ser humano. É um processo que proporciona uma mudança de identidade e uma re-definição de papéis. Não é por acaso que o período de gestação leva muitos meses. Além do desenvolvimento fisiológico do bebê, esses nove meses têm como função preparar a mamãe para a chegada do filho. Saindo do papel de filha para exercer o papel de mãe. 

A gravidez é a possibilidade de reescrever uma história. Por isso, surgem alguns sentimentos e sensações aparentemente desconhecidos, mas cheios de conteúdo. Sentimentos que sua família de origem também vivenciou. Medo, incerteza, angústia, esperança, expectativa e alegria. Desde o primeiro sinal de vida intra-uterina o bebê sofre forte carga afetiva e emocional da mãe. Um bom desenvolvimento psicológico da criança está diretamente relacionado ao desenvolvimento psicológico dos adultos. Por isso é tão importante a preparação da psique da mamãe. Neste momento, recomenda-se para a gestante um processo de psicoterapia, com o objetivo de se obter uma vivência mais equilibrada de todas as emoções e manifestações que ocorrem durante o período da gravidez. É importante ressaltar que tais sentimentos são naturais na vida da gestante, é preciso compreensão e paciência. Se passar a gestação inteira brigando contra isso, irá perder o melhor que a natureza te mandou.

Amanda Pereira de Lima
CRP: 06/116024
Psicóloga, especialista em Psicologia Clínica.
Contato: [email protected].

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